Casas inteligentes seguem como tendência para 2022

Já fazem alguns anos que as smart homes são tendência no mercado da arquitetura. Os rápidos avanços tecnológicos fazem com que equipamentos e eletrodomésticos estejam cada vez mais integrados com a realidade e as necessidades do ser humano moderno.

Nos Estados Unidos, estudos indicam que aproximadamente 24 milhões de residências possuem algum tipo de automação. Já no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial (Aureside), o número passa de 300 mil casas e a estimativa é de que, até o final de 2022, este número chegue à dois milhões em todo o país.

O esperado aumento de casas inteligentes já está acontecendo e poderá ser contabilizado muito em breve. Muito deste crescimento pela procura das tecnologias de automação deve-se ao momento pelo qual passamos nos últimos anos, no qual muitas pessoas se viram obrigadas a ficar em casa e perceberam a importância e as vantagens de possuir um ambiente integrado, personalizado, ágil e que auxilie nas funções cotidianas.

Com uma infinidade de funções capazes de gerar segurança, conforto e economia, os gadgets têm ficado cada vez mais acessíveis, o que colabora também para o aumento do interesse dos consumidores.

Lâmpadas e tomadas inteligentes são os preferidos da população que quer entrar no mundo da automação. A possibilidade de ajustar intensidade, potência e personalizar a cor do ambiente pelo celular é apenas uma fração do que esses aparelhos realmente podem fazer.

Fechaduras inteligentes, sistemas biométricos, alarmes, câmeras, sensores de movimento e calor são os responsáveis pela segurança daqueles que, mesmo de longe, querem garantir a integridade de seu imóvel.

As casas inteligentes avançaram também no auxílio das necessidades e tarefas diárias de idosos e pessoas com deficiência (PcD). Luzes que se acendem automaticamente por sensor em uma gaveta de remédios, prateleiras que sobem e descem controladas por comandos simples, lâmpadas conectadas a campainha, que permitem com que pessoas com dificuldades auditivas percebam a presença de alguém na porta, são só alguns exemplos, das muitas possibilidades, que a tecnologia pode trazer para o cotidiano dessas pessoas.

Além disso, uma das grandes frentes dos avanços desenvolvidos para o setor das casas inteligentes é a preocupação com o consumo de energia a longo prazo. Com a possibilidade de personalizar a potência e a usabilidade de aparelhos domésticos a economia de energia faz valer o investimento dos gadgets.

Outro exemplo disso está na cozinha, na tecnologia das novas geladeiras, que com sua porta de vidro iluminada através do toque, permite a visualização de seu conteúdo interno, sem precisar abrir a porta, o que garante uma diminuição de 41% da perca de ar frio, mantendo o frescor dos alimentos e economizando energia.

 Assistentes virtuais são os responsáveis por integrar tudo isso e a tornar possível o controle através do comando de voz, além, é claro, de virarem febre pelas infinidades de interações possíveis e pelo bom humor programado de uma máquina que faz tudo ficar mais leve e natural.

Contudo, quanto mais a Internet das Coisas (IoT) avança, mais equipamentos ficam conectados simultaneamente para atender as nossas necessidades, requerendo assim redes mais robustas, estáveis e rápidas, para exercer a função primaria de conexão, integração e troca de informações entre a rede e o usuário.

Avanços recentes neste tipo de tecnologia já se faz possível a compatibilidade de toda a rede de aparelhos com as frequências 2.4 GHz e 5 GHz, o que deixa tudo mais rápido e dinâmico. Com isso, a busca por melhorias nos equipamentos de conexão, como modens, roteadores e repetidores deve crescer paralelamente ao mercado e às demandas dos consumidores, assim como o interesse por planos de internet de fibra, que oferecem ainda mais velocidade e autonomia para as casas inteligentes.

Conforme a tecnologia avança, as necessidades básicas e cotidianas do ser humano será atendida com mais facilidade e comodidade. Necessidades essas que, às vezes, nem imaginávamos que teríamos ou que fosse possível resolver através do avanço tecnológico. O futuro já chegou e, cada vez mais, estamos vivendo nele.